sexta-feira, 20 de novembro de 2009

John Armless Journal - 20/11/2009 - 23:30

"Caminhada debaixo de sol acabou comigo hoje, piscina refrescante me remendou. Festa de aniversário sem a presença do aniversariante, muitas combinações para ir ao cinema, e até o cinema me deu bolo, por fim um reencontro com meninas da minha vida."

Às vezes me pego a refletir sobre simples coisas que poucos o fazem.

Observar as estrelas durante uma bela noite é algo que a maioria dos seres humanos apreciam fazer, uns mais outros menos, geralmente dependendo do que põe o pão na sua casa ou do quanto aumenta ou diminui a sua freqüência cardíaca ao fazê-lo mas o que realmente me atrai nesses incríveis corpos, além de toda a parte fenomenológica inerente deles, é o fato de que os fótons provenientes daquelas estrelas viajaram durante 5, 10, 100, 1000, 10000 anos até encontrarem na minha retina um bom lugar para se abrigar e no meu ser um bom lugar para fazer parte de. Não olhar as estrelas é um desperdício do esforço da natureza em trazer algo belo ao homem. Quando olhar o céu noturno pela próxima vez, lembre que aquela estrela fez um esforço enorme para lançar a você a sua luz, e que aquelas partículas-onda que te permitem a vizão cruzaram o espaço, esquivaram-se de diversos corpos celestes, cruzaram quatrilhões de quilômetros apenas para excitar um elétron no interior do seu olho e passar assim a também ser você.

O destino é inexorável.

John Armless

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